Revelada nova imagem do supertelescópio espacial James Webb

By | 15/07/2023

A NASA acaba de revelar uma nova imagem enviada pelo telescópio espacial James Webb. No ano passado, por esta altura, foi conhecida a primeira imagem captada pelo conhecido supertelescópio.

Agora, Webb mostra, em toda a sua beleza, uma área com 50 estrelas jovens agrupadas num casulo de gás e poeira, a 390 anos-luz de distância da Terra.

Telescópio James Webb mostra estrelas a 390 anos-luz de distância

Here it is: @NASAWebb’s one-year anniversary image. Called Rho Ophiuchi, this area shows about 50 young stars in a cocoon of gas and dust. At 390 light-years away, it’s the closest star-forming region to Earth: https://t.co/A3e2XLx9EfWebb continues to #UnfoldTheUniverse. pic.twitter.com/tfXT8J2xBW

— NASA (@NASA) 12 de julho de 2023

James Webb é o maior telescópio de infravermelhos existente e a 25 de dezembro de 2021 foi lançado, num foguete europeu Ariane 5, a partir da Guiana Francesa para o espaço profundo. A sua missão procurar a tão ansiada resposta sobre a origem da vida e a formação de galáxias.

Enquanto tenta cumprir com sucesso o seu objetivo, o supertelescópio capta imagens de todos fenómenos que acontecem espaço com um pormenor e detalhe que deixa todos deslumbrados.

A 11 de julho de 2022, foi revelada a primeira imagem captada por Webb e agora, para comemorar o primeiro aniversário desse acontecimento, a NASA está a divulgar uma outra imagem igualmente deslumbrante.

De acordo com um comunicado da NASA, desta vez o supertelescópio captou uma região com “aproximadamente 50 estrelas jovens, todas similares em massa ao Sol”. Este conjunto estelar é o complexo Rho Ophiuchi que, diz a NASA, é um agrupamento pequeno e calmo em atividade.

Explica a NASA que as zonas mais escuras da imagem são protoestrelas ainda em formação que estão envolvidas em poeira espessa. Mas o destaque vai para a estrela S1 que surge na zona inferior da imagem e que se caracteriza por ser mais massiva que o Sol.

“A imagem de Webb de Rho Ophiuchi permite-nos testemunhar um período muito breve no ciclo de vida estelar com uma nova clareza. O próprio Sol experimentou uma fase como esta, há muito tempo, e agora temos a tecnologia certa para ver o início da história de outra estrela”, esclareceu Klaus Pontoppidan, cientista do projeto Webb no Space Telescope Science Institute, nos EUA.

O supertelescópio James Webb tem combustível suficiente para estar mais 20 anos “lá em cima” a enviar imagens como esta agora divulgada. E o melhor de tudo é que em breve vai ter a companhia do telescópio espacial europeu Euclid que já foi lançado para o espaço.

(4gnews)